..."há idiotas ateus, e há idiotas crentes"... (Leandro Karnal)
O interessante nessa confissão é a certeza da convicção do que se afirma. O mais interessante é o discurso está imbuído de respeito e compreensão daquilo que se rejeitou como certeza experimental.
Em resumo, temos um belo exemplo de um intelectual notável que não tem mais certeza das próprias convicções, mas que mesmo convicto das suas certezas atuais, entende que, assim com Sócrates, "só sei que nada sei".
Não temos como discordar das dúvidas do prezado professor, mas quando se fala de "Ética na crença", me lembro de "Baruch Spnoza", quando afirma que Deus é o único ser que não é ético, no seu icônico livro "A Ética".
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