Liberdade é sensação, e a perdemos por diversos motivos, o mais comum é o "estar-se preso por vontade".
Escolhemos por vezes servir, limitar-nos, suprimir-nos, entre outros atos de negação, em pró de algo ou alguém, quase sempre um alguém.
O mais difícil é que, independente de sua crença, posição política, estilo de vida, seja lá o que for, você sente mais que vontade, é uma necessidade química, que ferve dentro do sangue, faz o coração palpitar mais forte e descompassado!
Daí pra frente, as consequências são perdas de noção como perigo, bem estar, senso do ridículo, desvantagem, etc., que mesmo em plena consciência de tudo isso ser consequência inegável do querer "estar-se preso" aquela pessoa, torna-se insuportável a idéia de abandono do desejo.
Logo, aquele ser passa a condição de narcótico, somos tão viciados no objeto do nosso querer, que podemos comparar esse desejo à necessidade de um "nóia"!
Então concluímos que apaixonar-se é a mera condições de se tornar "nóiado" por alguém! sabemos que aquela relação, seja platônica ou de conveniência, é prejudicial, arriscado, sem garantia, mas simplesmente queremos!
que cilada terrível o coração nos prega! somos seres que "nascemos livres, mas somos postos a ferros por todos os lados", e o pior: gostamos!
O que podemos fazer? nada! pelo menos enquanto estivermos nesta cilada, e há o que se fazer: Negar, abdicar, sair fora! o problema é que até o nosso querer se torna prisioneiro desse ópio!
O Segredo é: "Guarda o teu coração". se isso não for feito a tempo, a consequência é que sejamos vítimas de nós mesmos, livres aos olhos externos, mas aprisionados dentro do coração.
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